Dor Neuropática Central

Dor Neuropática Central

Dor Neuropática Central – A dor crônica é comum em pacientes com complicações neurológicas do sistema nervoso central, como um AVC. A dor normalmente é mais músculo-esquelética, ou então está relacionada ao uso excessivo dos membros que não foram afetados neurologicamente.

No entanto, a dor neuropática pode ser um resultado direto de uma lesão no sistema nervoso central. Com a área sensorial prejudicada, pode ser difícil diferenciar a dor neuropática de outros tipos de dor.

Dor Neuropática Central – O que é?

A dor neuropática central é a dor originada de uma lesão ou doença do sistema nervoso somatossensorial. A dor neuropática mais comum é a decorrente de comprometimento nas vias do sistema nervoso periférico.

Menos comumente, a dor neuropática pode se desenvolver a partir de uma doença que afeta o cérebro, o tronco cerebral ou a medula espinhal.

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Esta dor pode resultar de qualquer tipo de lesão do sistema nervoso central (SNC), incluindo vascular (isquêmica ou hemorrágica), infecciosa (abscesso, encefalite, mielite), desmielinizante, traumática (cerebral ou medular) ou distúrbios neoplásicos.

Também pode resultar da formação de siringe na medula espinhal ou tronco cerebral. No entanto, a dor neuropática central é mais comumente uma sequela de acidente vascular cerebral (dor central pós-AVC), esclerose múltipla ou lesão da medula espinhal.

Saiba Mais

desafios únicos em distinguir a dor neuropática central da dor neuropática musculoesquelética ou periférica em pacientes com problemas neurológicos. Além disso, essa dor geralmente ocorre meses ou anos após o insulto original no SNC, no momento em que o atendimento médico de um paciente é passado de volta para seu médico de atenção primária e para longe dos cuidados especializados, e dificultando ainda mais o reconhecimento de sua associação com uma lesão neuropática do passado.

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Finalmente, a dor central é muito difícil de tratar e pode não responder aos agentes farmacológicos rotineiramente usados ​​para dor neuropática periférica. Como tal, é importante que os médicos da atenção primária, assim como os especialistas, estejam familiarizados com as características distintivas da dor neuropática e suas opções únicas de tratamento. As síndromes mais comuns dessa dor estão relacionada à esclerose múltipla e à lesão da medula espinhal.

Diagnóstico e Tratamento

Para o diagnóstico da dor neuropática central é necessário que se realizem alguns exames de imagem, que possam revelar se existe alguma lesão em determinado campo do sistema nervoso central. A ressonância é um exame capaz de mostrar.

Uma vez que a dor neuropática é diagnosticada, ela pode ser tratada. O tratamento da dor usualmente envolve o uso de medicamentos que inibem a dor central na região. Alguns desses medicamentos são: amitriptilina, duloxetina, gabapentina, entre outros.

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Os medicamentos tem como função inibir que a informação de dor das vias entre. Além de medicamentos, em alguns casos podem ser utilizadas a toxina botulínica e a fisioterapia de dessensibilização cortical. Esta última funciona com treinamentos cerebrais que envolvem estímulos sensitivos, tendo como intuito criar uma maior tolerância para a dor.

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Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132016000500067